terça-feira, 6 de novembro de 2012

perfume sobre o lençol da cama,
as curvas e rugas no lençol nada representam
em comparação ao perfume dela que exala a cama,
os passaros cantam.

E meus ouvidos entre abertos caminham pela meloodia,
enquanto arrasto meus pés pelo quarto.
Caminhei pela noite acordado,
apenas para caminhar pelo sonhar no amanhecer do dia.

No chão garrafa entre aberta de vinho,
apenas 1/3 de seu conteúdo ainda persiste.
contrariando toda a probabilidade
de devaneios e sonho que tive ao longo da noite,
meu coração reverbera uma estranha saudade,
sou um dom quixote a lutar contra o moinho.

o chão do quarto trás um frio conforto
a um corpo quase tão frio quanto
a surperficie em que repousa,
tomo o doce mel que me mantivera vivido
ao longo do anoitecer em trevas.

mergulho em um sonho mórbido,
enquanto acaricia meu rosto o sol
que sobe crescente ao céu,
sonhos são primaveras e outonos
que vieram ou nunca existiram.

assombram, os delírios, construindo um véu,
neblina fina, que sabemos irá desaparecer,
ao conquistarmos um momento mais são
e o sol chama arrastado a luz do amanhecer.



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