quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Mentalmente esgotado.

tem dias que você fica
Sem saco,
Você não quer nem saber

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Memórias são atemporais,
São passado e por isso não são nada,
Mesmo que um dia tenham sido tudo.

Memórias só terão significado em mim.
Entre o tudo e o nada,
Uma meia existência eterna para mim,
Por mim

Minhas.

Da série limpando os textos do celular

Porque sangras meu bem?
Não posso acreditar que é porque queres

Eu te vejo,
Mas você não está.

Seus olhos mostram
Uma pessoa perdida em outro lugar,

Caminhando sozinha,

Enquanto eu estou com você

E você está

Sem mim.
O que fazer quando o sol é coberto
Por nuvens,
Por lagrimas,
Pelas montanhas,
Ou o horizonte.

O que fazer quando o sol se põe?
Almas perdidas vagam pela madrugada
Dançam pelas ruas
Em uma valsa sem par.

Elas procuram o amanhã.

Eles são
Alegrias efêmeras,
Sorrisos sinceros
E sorrisos embriagados.

Bungee jumping

Euforia
Do pico eu consigo ver o chão,

Tudo parece distante
Imagino minha queda
E eu sinto a minha barriga esfriar.

Meus pés tocam a borda,
Quero pular em direção ao risco absoluto.

Na vida se deve tomar riscos.

A tensão corre por minha coluna,
Eu pulo
De cabeça
O chão se aproxima e eu torço

Eu só posso torcer

Para que a corda aguente.

Viver intesamente
Ou não viver jamais.

Duas coisas sobre você

Eu gosto de ser livre,
Eu gosto de viver,
Eu gosto de ser senhor de mim.

E de sentir o peso das minhas decisões.

Eu não gosto de mentir para mim,
De me sentir forçado a falar meias
Verdades,
Eu não gosto da minha insegurança
Emocional.

Agora me fale duas coisas sobre você.


My place is on the sea
My heart is by the beach
My soul is alone
As lonely as i can be

My eyes are on the stars
Looking as far as can be

My hopes are on the horizon
Looking far from home

All i need is
To see the great unknown

Geração beatnik onde está você?


Calado eu clamo pelo espirito livre de outrora,
Clamo pelas gargalhadas e pelo grito de libertação.
Pelo viajar sem destino, pelas estradas e as caronas.
Pelos loucos que viviam a vida sem medo e sem amanhã
Por aqueles que viviam em frenesi perdidos.

Eu não sou um dos loucos
O beatnik hoje é texto
É passado

Eu clamo por viver
Eu clamo por sorrir
Eu clamo pelo cantar descontraído.

Aqueles que dançam na chuva
E gritam por mais musicas a noite.
Aqueles que recitam poesias
E fazem cavalo de pau na areia.

Eu clamo.

Da série limpando os textos do celular

Se a realidade fosse um ovo
Eu guardaria com todo o esmero,
Mas não por medo de quebra-lo,
E sim para que dure.

Eu quero viver,
Mas não sem riscos,
Eu quero viver de verdade

Desconstrução verbal


Eu sou o que sou
Eu falo o que falo
Eu penso
Existo?
Clichê

Eu não sei o que sou
Eu falo
Verdades,
Mentiras,
Alegrias,
Arrependimentos

Eu penso
Eu falo
Eu existo?

Eu tento
Viver

Da série limpando os textos do celular

Ela sorri,
Mas não fala
Ela se expressa,
Mas não de verdade.

Rodeada por pessoas,
Se sente só,
Ela quer falar,
Mas tem medo

Ela quer falar?
Eu não sei

Ela sorri,
Ela canta,
Ela desenha,
Ela dança.
Mas não com o coração,
O coração fica calado.

Expectativas, ela vive
De expectativas.

Da série limpando os textos do celular

O que eu preciso para ser feliz?
Catarse.

O que eu preciso para viver?
Catarse.

O que eu preciso do meu passado?
Nada

Tudo

Eu preciso esquecer?
Catarse.

Mas eu não quero.

Eu não quero catarse, mas eu preciso viver.

Em dias ruins nós escrevemos

Perdão pois eu pequei

Eu pequei por ter sido fraco
Eu pequei por amar demais
Eu pequei por não acreditar em mim

Eu pequei por não querer te perder

Eu pequei por não querer estar só

Por ti eu neguei meu passado
Por ti eu menti
Por ti eu me deixei morrer

Tudo por querer te ver feliz

Mas foi um erro

Hoje você sofre
E eu sofro
Sofremos pelos nossos pecados.

[mas também em dias bons, um texto não muito antigo, mas também nada novo]

A minha natureza

Eu me alimento de tudo
Minha sede e fome não tem fim,
Mas não de comida e não de água.