quinta-feira, 26 de novembro de 2009




sem ser simplista ou hipócrita
tomo esta pequena nota...
para que hoje, seja diferente do amanhã,
pois não quero cometer o mesmo erro de ontem,
pois minha distracção foi tamanha
que passei sem ver.
e passaram cem dias sem...
nenhuma reacção, sem ao menos eu perceber
e os dias foram iguais, monótonos
e sem tons.

sem ser ingénuo,
pois sei que sou tolo
(e já é o bastante), não desejo o cômodo,
pois não não desejo descanso.
sonho poder ver o futuro, sem querer vê-lo,
visto ser mais intenso
quando não se sabe,
quando pela primeira vez se é feito,
da mesma forma o desgaste é menor,
a dor não sei se é equiparada...
mas é o suficiente ao meu contento,
assim desejo um amanha diferente do hoje,
uma nova jornada...
e um novo olhar sobre o ontem,
que veio e me deixou, sem...

perspectiva
e com vontade de escrever...
e beber alguma coisa nociva

sábado, 21 de novembro de 2009




bom dia...
se é dia...
boa noite,
se já é noite.
não importa,
pois é hora de ver e escutar,
feche os olhos para ouvir melhor
e assim, só assim poderás ver a cor.
(suspiros...) o êxtase da mistura...
da loucura de viver,
a beleza nua e crua
da tortuosa realidade que podes ver.
sem nem mesmo abrir os olhos,
pois esta é o que somos.

sentes, pois estas vivo...
não sei se estou sendo incisivo...
(pequenos risos), mas é pelo fato de ser sofrido
e animador tudo isto.
E me desconcentra ao argumentar,
pois como bem sabes, falar...
é arte,
disfarce é arte...
Sentir é viver,
e ser...
ah... o ser é uma incógnita,
doce duvida...


sexta-feira, 20 de novembro de 2009




era dia...
e o dia passou.
era noite e o dia ficou.
nada se entendia,
a escuridão em meio ao clarão,
era meia-noite
e ainda era dia.

a lua e o sol tornaram-se um só,
como jamais houve.
e as nuvens tornaram-se pó,
pois nada havia,
ou poderia haver,
apenas o sol e a lua, como um unico ser...
(e nada mais se soube...)
(pois algo assim jamais houve)
e então a noite virou dia.
como em nostalgia
por vontade de retorno aos antigos dias,
nos quais nada se sabia...



é vã a ciência de sentir,
pois os olhos abri...
e já não tenho, hoje, vontade de escrever,
escrevo por vicio...
o vicio de ter...
nas mão calor intenso,
de sentir-se insensato,
de sentir o sabor...
a textura do tacto.
de olhar para a retina do olho
e ver alem da maravilhosa mistura de cor,
a vida é intensidade e cor...

a vida é tortura superficial,
pois é raro sentir-se completo,
sentir-se cheio...
e ao mesmo tempo tudo é visivelmente banal.
A felicidade barata
como sempre foi...
e o vazio no peito que dói,
pois neste não há nada.

e o mais profundo que se chega...
é o olhar que nega.
enquanto o momento se compõe,
enquanto o tempo passa...
chega a noite.
e o dia passa, novamente passa,


quinta-feira, 19 de novembro de 2009




votos secretos...
solitários votos...
votos de alguém que não sabe falar,
mas que soube ditar,
tudo aquilo que desejava, apenas pelo olhar.
contos que não podem ser lidos.
esta é a historia de um ser contido
sobre a eternidade de um sussurrar.
retido
para alem do simples bater...
do coração,
retido... sobe a retina do olhar sem compromisso,
sobe o fechar do olho em desejo intenso...

e ao ver o que não se esperava viver,
ao sentir aquilo que não se tinha intenção de ter.
e nesta ótica incompreensiva,
na qual o corpo diz: "viva! viva!"
e não se sabe o que dizer,
pois o acaso preparou o inesperado.
e o que há é o espasmo, não há o que saber...
pois sentisse um estado,
uma incompreensivel situação,
e buscasse noção...
e nos próximos instantes a realidade...
o passado
deixa de existir, assim como a verdade,
tudo desaparece sobre o momento inesperado...

e após tudo isto,
nada mais sobra, pois você
não é mais apenas um ser...
é momento vivido.
morto após cada segundo que passa
renascido a cada instante em que se extravasa
e após tudo isto, o paradoxo que se torna...
transborda.
e as vezes pouco sobra...



(culpem los hermanos...)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009




era jovem, queria ter um futuro,
tinha um sonho... queria ser herói.
não tinha nome, viveu em um tempo qualquer..
e naquele tempo... entre guerras e muros
um sentimento de ser útil lhe corrói,
queria ser...
viver eternizado...
ser para sempre lembrado.

e com este desejo cresceu,
era jovem, desejava jamais temer,
aprendeu a guerrear e a viver
sobe a ordem de um batalham cresceu,
e guerras travou,
queria ser herói, tinha orgulho...
e marcas e cicatrizes,
lentamente em seu corpo cresceram,
e de sonhador tornou-se triste,
pois era um soldado em meio ao batalham...
não tinha lar,
só o que lhe sobrava era o travar
das batalhas,
da dor e dos traumas.

Este viveu guerras, como em qualquer tempo,
guerras comuns, que para ele era muito
era desejo intenso...
era tudo.
pois não havia lhe sobrado muito.


domingo, 15 de novembro de 2009




un peu de solitude
je veux ça...
dans c'est monde,
ce n'est pas simple,
mais pour quoi...

je veux juste ça
je ne veux pas plus heure
or une nouvelle horloge...
je veux juste la solitude...
simplement
ce n'est pas tout or rien...
mais c'est qui je veux...
seulement...

tout.
pour penser...
pour vivre.




(francês a lingua das sensações tudo é mais belo quando escrito nela, qualquer sensação, torna-se profunda e bela... quem dera eu soubesse um pouquinho mais e pudesse escrever com mais qualidade...)



acordei cedo,
mas não como de costume...
vi a luz da manhã e me senti infame,
pois queria ser parte do momento...
não somente expectador,
a sentir a brisa e o movimentar
das nuvens e do fachos de luz,
em uma pura demonstração de movimento e calor...
e me pus a imaginar...
como seria ser o vento e voar em impulsos
mais rápidos que o pulso...
de meu coração que já não pulsa,
pois é pedra, diante desta vida impura...
e assim pairar, por vilarejos passar, como em vulto...
e conhecer a tudo,
pois seria parte do mundo...

não seria mais eu...
não me preocuparia com a existência de deus
seria movimento puro e simples...
pairando pela eternidade
entre a juventude e a mocidade,
não seria feliz ou triste
seria o vago...
seria nada, mas poderia ser eu...
eternamente sobre o céu
seria futuro e passado.
e poderia com as folhas das arvores,
dançar,
e estas brevemente poderiam me acompanhar
a destino algum, pois que importancia tem os lugares...

seria enfim eu...
enfim nada, pois não quero nada alem do céu.


sábado, 14 de novembro de 2009




i would say someday to you,
ow baby, i love you...
i would say someday to you,
and i ask you...
what would you say to me?

well, well, well...
i could look to this place and tell
that nothing matters to me...
well, i never cared for anything
'cause everything is just convention.
and i can't find a perfect meaning
i can't right my real intention...
'cause i don't know if a have one...

to me all we have are momments
nothing more or less
so baby, i don't see what really matters,
but i know nothing,
just that your smile is beautyful
and real,
unless for me, 'cause it has no meaning
and that's enough,
i think i told you about,
all stuffs...
that one day i would thought about...

and now looking to your eyes...
i discovered...
you never existed
just in my mind...
so i'm talking with nobody,
in fact with one imaginary person,
that i would talk.




vejo muros e travas
vejo portas trancadas
não posso ir
e sou liberto, dentro de mim...
vejo valores aqui,
não os criei, mas estão aqui.
estou preso, não posso agir
e vejo passivos, não querem reagir...

E sobre a mão do Estado
somos duramente governados
por hipócritas,
elegidos por esquecidos e desenformados,
E em meu peito essa revolta não comporta,
mas dentro de mim, me encontro trancado,
pois tenho medo de agir
não conheço a tudo
e temo, pois não imagino
as consequencias, como irão reagir...

e assim sigo...
calado...
diante de injurias e descreditos.
Fora do direito,
pois este não me alcança...



Catraca baixa


quarta-feira, 11 de novembro de 2009




parapa, parapapa, parapa...
bem-vindos ao espectáculo...
percebam o ritmo...
parapa, parapapa. parapa

logo o show começará
beleza e forma vocês verão.
agora, moça que nesta fileira está!
e todos vocês prestem atenção,
pois todo o momento é vão.
saboreie com cuidado,
pois cada momento tem sabor melhor depois que passado.

então,
que abram as cortinas!
saboreiem a tudo isto...
o baile em cada sina,
pois vida é espectáculo
é sabor, olfacto e tacto
é tudo isto...

E uma historia aqueles que ouvem...
começa a ser contada.
E uma historia aqueles que vêem
começa a ser formada.
E um baile de emoções
em cada coração é plantada
diante das claras acções
que sobre este palco são formadas

e uma musica nem grave nem aguda,
não diria harmônica,
muito menos desordenada,
diria magica!
pois provoca naqueles que sem perceber escutam,
o bater do coração
no ritmo que se toca...
e eu de olhos fechados
perto do palco...
posso escutar... cada batida
a cada som...
a cada tom
musical...
de uma musica anormal,
pois vai alem dos instrumentos
é puro sentimento
é ilusão pura
diante de vocês, multidão ingénua...




amor...
o que será?
acreditamos ser impossível de se explicar...
é fogo, dor, loucura, calor.

é paixão?
é impulso,
é desejo...
é intenção,
nunca soube o que seria
e penso que talvez jamais entenderia

é crer,
é poder?
é conhecer...
não sei bem dizer
as vezes penso que é momento,
mas creio e sei que não entendo,
não sei se é eterno
momentâneo...
ou a cada instante eterno,
não sei se único ou plural...
não sei se mecânico ou natural...
sei que as vezes sinto...
algo que não explico,
que não compreendo

apenas vivo...
neste contento continuo,
entre o mistério
e o incompreensível.





pessoas, pessoas, pessoas.
sempre queremos entender umas as outras,
somos instantes,
impulsos e vontades,
sabemos disto
e transferimos o nós aos outros...

tenho sede, tenho fome,
quero ser aquele que vive...
e o que morre.
quero ir do feliz ao triste
e ainda continuar sendo
aquilo que sou... não sendo.

Ao passo que agora,
desejo um salvo ao homem,
aqueles que nada sabem...
aqueles de outrora...
e aqueles que virão,
pois somos iguais não sendo,
somos únicos sendo multidão,
pois nada tem importância...
somos momentos...
somos inconstância.

(não sei se este merece uma imagem...)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



hoje acordei com uma vontade...
incompreensiva,
de viver a vida.
abri a janela e senti... a brisa com intensidade,
fechei os olhos e dela me joguei
em um berço de ar e nuvens... sobrevoei...
e em uma piscina de gelo e transparência
caí atordoado.
perguntei-me como haveria lá chegado...
olhei para cima,
e dei-me conta de que caí,
Ao sentir a brisa
caí...


terça-feira, 3 de novembro de 2009





i saw something in the sky,
i looked to some children by my side...
they were playing with a kite
and i thought how could be fly...
i closed my eyes...
and i flought,
i went in side the clouds and above,
i saw the stars and where comes the night...

i saw the sun.
i went deeper,
and in side myself i sank
i felt strange and weak
i openned my eyes
and i couldn't see anything else
just the kite...
in the sky.


segunda-feira, 2 de novembro de 2009




status...
os tempos...
mudaram.
sou um ser que...
por eras viajou,
por diversas jornadas participei,
mas a muito meu coração parou...
vi pessoas e terras
vi felicidade e guerras.
Em um tempo distante vi pessoas,
que olhavam para céu sem nada desejar.
e sobre o horizonte minha curiosidade a buscar
novos amores e poesias...

as vezes cansado
sobre a relva parava
e sobre o mar olhava
apenas ouvindo...
o som do vento
sobre as colunas do tempo...
profanos senhores...
e sobre as folhas das árvores
que a mim sussurravam
pensamentos de dias melhores,
que em minha cabeça caminhavam,
e da terra prospera... naquele tempo ouvia...
novos louvores
de dias de chuva, dias melhores...
e as eras passavam...
novos invernos chegavam,
da terra a vida surgia,
da pureza nas faces
tudo criava vida e se erguia,
sobre o olhar dos confusos algozes
que sobre o mundo jamais compreenderiam,
como as belas crianças que neste tempo viviam.

e sobre a terra eu via,
e vejo fraco e obscuramente
o sorriso sobre o amor e a infância,
que floresce e florescias naturalmente,
sobre a pura relva,
sobre as florestas e a terra que a muito se ouvia,
e ao meu lado sobre o céu cantava...
e por dias
tudo era harmonia,
musica e melodia...

e pela terra vaguei...
e vago talvez...
em busca de um veredicto...
de um contento,
talvez...



uma rosa ou um tostão para quem descobrir, quem esta imagem encontrou...

domingo, 1 de novembro de 2009




amor sentimento
bastante conhecido,
mas inexplicável...
Sobre este tratante insaciável
contarei-lhes uma historia,
baseada no acaso,
em uma junção estranha de fatos
que culminaram, após anos e dias,
nisto...
que agora conto.

haviam diversas pessoas
cada um em seu lugar
a viver e estudar...
cada um vivendo sua própria vida e farsa
e individualmente cada um tinha uma aspiração
seja viver, enriquecer, ou se destacar da multidão
e os dias passavam
e não mais estudavam
em colégios
todos buscavam novos abrigos.

e por um súbito desejo
deste ou de seus tutores
ao tomarem conhecimento
de rumores,
sobre uma faculdade especial
bem diferente do natural...
obrigados ou por vontade
aqueles que viviam vidas diferentes
como em passe de magica se encontraram
não mais distantes,
juntos estavam,
e se conheceram,
e de diversos prazeres beberam,
e sorriram,
e viveram...
por seis meses
por doze meses
desavenças surgiram
erros cometeram
hoje estamos a completar quase 18 meses
e não me importo de repetir diversas vezes...
amo vocês todos



dedico este poema aos meus grandes amigos que tiveram o "hazard" de se encontrarem nesta vida comigo, (obs.: precisamos de uma festa geral...) não tenho muito o que dizer, além de que não irei anunciar este... deixarei totalmente ao acaso... (espero que alguém olhe...)