solitários votos...
votos de alguém que não sabe falar,
mas que soube ditar,
tudo aquilo que desejava, apenas pelo olhar.
contos que não podem ser lidos.
esta é a historia de um ser contido
sobre a eternidade de um sussurrar.
retido
para alem do simples bater...
do coração,
retido... sobe a retina do olhar sem compromisso,
sobe o fechar do olho em desejo intenso...
e ao ver o que não se esperava viver,
ao sentir aquilo que não se tinha intenção de ter.
e nesta ótica incompreensiva,
na qual o corpo diz: "viva! viva!"
e não se sabe o que dizer,
pois o acaso preparou o inesperado.
e o que há é o espasmo, não há o que saber...
pois sentisse um estado,
uma incompreensivel situação,
e buscasse noção...
e nos próximos instantes a realidade...
o passado
deixa de existir, assim como a verdade,
tudo desaparece sobre o momento inesperado...
e após tudo isto,
nada mais sobra, pois você
não é mais apenas um ser...
é momento vivido.
morto após cada segundo que passa
renascido a cada instante em que se extravasa
e após tudo isto, o paradoxo que se torna...
transborda.
e as vezes pouco sobra...
(culpem los hermanos...)
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