vem o amar desajeitado,
o carinho desesperado
e o sorriso vazio.
Por medo da(´-se) solidão,
me afogo em carícias vazias,
em amores secos,
e resseco meu coração.
Em minha insanidade jazia
a minha razão, a lógica inquestionável de meu "eu".
Sou frasco vazio sobre a luz do fim de tarde
luz transpassa a janela da sala,
formas sobre a parede
dançam no caminhar do tempo que passa.
Mas em mim fica o medo da solidão,
o estar só mesmo acompanhado,
estar em meio a multidão
e ser um desconhecido,
pois eu me recuso a olhar o meu "eu".
Ávido pela vida,
busco e me perco, por vezes a deixo de saborear,
mantenho aberto minhas feridas,
pela dor sei que estou vivo, mas tenho medo de amar.
foto do filme "renoir" - (2012) |
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