quinta-feira, 5 de agosto de 2010




flocos de saudade,
eu vi senhores a doce liberdade
caminhar em meio a um mar de fogo e levantar sua saia,
mas não havia nada lá alem de mim,
a praia estava vazia
e o sol brilhava na marca do horizonte, próximo do infinito sem fim.

e lá estava liberdade, dançando distante...
longe de mim, enquanto eu olhava a saudade cair,
lentamente e se misturar a areia da praia. "que bela imagem".
fui tentando remontar aquilo que se desmanchava a minha frente.

ouvia antigos risos, gargalhadas e eu sorri
complacente, eram muito maravilhosas minhas antigas miragens...
mas era incapaz de relembra-las de todo,
e a liberdade tirava-me a calmaria e desmanchava sorrindo
minhas antigas construções sobre a areia.
maldita saudade, maldita liberdade, me fazem tão bem sendo tão diferentes,
...



...
ah... doce sereia,
doce mar azul, verde, vermelho,
não importa a cor ainda assim belo...
desejo mergulhar-me em ti estando preso,
amo-te
distante imerso em mar opaco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário