segunda-feira, 29 de março de 2010



a impessoalidade... é o segredo,
sempre foi...
estou vivo... aqui
apenas por conta disto,
não há realidade,
nem pureza ou mesmo verdade.
há perspectivas,
a busca por vantagens...
tentativas
de fracasso, pois são entediantes as vantagens.

um mergulho em um mar de veneno
sob um barco naufragado,
feito de ferro...
o amigável é doce e apagado...
apático como a impessoalidade,
sob o racional...
transborda a imoralidade,
pois a fundo o que há é o cordial,
a irracionalidade justificada.

não há mais nada...
além do impessoal
que valha o esforço,
somos o esboço
de um fracassado natal.

- na tentativa de se viver esquecesse-se o que é certo, na tentativa de se fazer o certo esquecesse-se de viver. De qualquer forma saímos perdendo... não há vitória apenas a aceitação do fardo a ser carregado. -

doces ironias e reflexos da madrugada...

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