a todos que possam me ouvir,
mesmo sabendo que estou só aqui,
pois mal ouço
murmúrios,
o que de fato ouço são poucos sussurros.
sem perder tempo irei inicia-lo
primeiramente agradeço,
pois ainda vejo e ouço...
também felicito o céu belo,
as aves que passam,
que sorriem e sussurram,
quando passam...
as árvores que não são capazes de andar
e por isto me escutam,
mesmo que sem escolha...
a calmaria que estas me dão,
pois graciosas são.
Agradeço por fim,
apesar de ter também grande importância,
pois viajou longas distancias
até aqui, enfim...
felicito o impulsivo vento
que se faz presente em todas as esferas do tempo...
calmo ou eufórico
belo e histórico...
Pois ouço seu assobio
e sei que está a me ouvir
e sentir
e fico feliz com isto...
O propósito deste discurso
é falar do nada,
a bela falácia por todos vivida
e o quanto isto é magnifico.
poderia citar pessoas,
levantar contos e historias,
que se encontram adormecidos,
mas prefiro por enquanto guarda-las comigo
e agradecer... por terem me ouvido...
termino meu discurso agora,
pois já é hora...
obrigado
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